Eureka! Depois de muito desconfiar que a dieta vegetariana - no mínimo, por incluir ovos e leite, dois itens tão presentes na culinária brasileira - fosse capaz de reduzir o quadro da fibromialgia, encontro esse estudo científico afirmando que foram feitos testes e pesquisas sobre o assunto.
http://nutricao-em-fatos.org/fibromialgia-vs-dieta-vegetariana-vegana-crudivora/
Sim, eu sei como é difícil seguir uma dieta vegetariana em um país tão arraigado ao consumo de carnes. Mas se for para nosso benefício, o que nos custa tentar?
No início, se não conseguir, não retire totalmente a carne da sua alimentação. Vá aos poucos diminuindo as quantidades e incluindo saladas, sopas, sucos, bolos, tortas, empadões e procurar por receitas caseiras para um pão livre de glúten e lactose.
Vamos fazer o teste dos três meses juntos?
De quebra, por não ingerir o hormõnio de crescimento dado aos animais para o abate, certamente vamos perder peso.
Aguardo seu contato! :)
Saúde & Fibromialgia
Saúde, Fibromialgia, Alimentação saudável
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Fibromialgia versus Dietas Vegetariana & Vegana Crudívora
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sexta-feira, 13 de maio de 2016
10 estratégias para a Fibromialgia
Resolvi traduzir à minha maneira este texto do site http://dailymed.online/10-strategies-for-fighting-fibromyalgia-fatigue/
Nem sempre tenho paciência para ler em outro idioma, mas certamente não tenho paciência com esses textos cortados por propagandas no meio.
Lá vai:
Nem sempre tenho paciência para ler em outro idioma, mas certamente não tenho paciência com esses textos cortados por propagandas no meio.
Lá vai:
De baixo para cima:
10- procurar verificar as interações medicamentosas;
9- dieta: verificar vitaminas através de frutas e legumes; Verificar alergias e intolerâncias - como a lactose e glúten e coma em intervalos menores: traduzindo para a minha língua: mantenha sua pança cheia.
8- programe momentos de descanso e pausa - as chamadas "pausas para um café" não precisam ter cafeína; mas seria bom tirar de 10 a 20 minutos para o corpo descansar. Se a pessoa trabalhar em casa, largar o computador e dar uma volta ou ir se deitar; se trabalhar na rua, ir ao banheiro, lavar as mãos, rosto, pulso e nuca - os pontos energéticos mais acesíveis.
7- o mais dificil de traduzir para mim; em dúvida se é o meu inglês ou que está escrito. Por alto entendi que é dizer não ao que vc não conseguir fazer, e prestar atenção a sua propria linguagem corporal.
6- terapia da água quente: ficar 10 minutos na banheira bonita da foto. Meu sonho de consumo: ir para Caldas Novas e ficar no mínimo uma semana lá de molho.
5- quarto de dormir é só pra dormir! sem luzes piscando, bagunça, poeira, nada eletrônico.. Seu quarto não é assim? Nem o meu. Um dia chegamos lá.
4- "Ah tá" nem todo mundo tem apneia, mas muito menos vão dormir com uma máscara de oxigênio de dar inveja ao Michael Jackson!!! O mais plausível é colocar um nebulizador no quarto, ou aquelas máquinas que jogam uma água vaporizada nas farmácias. Olha o original: One solution is to use an oxygen tank during the night: some fibro patients find that after sleeping with a cannula, their mind is fresh and alert when they wake up in the morning. Ask your doctor to perform a sleep test in order to determine whether supplemental oxygen may be worthwhile for you. - Hahan mister, keep dreaming - literalmente. o
3- na verdade está na mesma linha de pensamento da 4, o tratamento com oxigênio. Concordo plenamente que esse é um dos tratamentos ideais. Mas nem sempre acessíveis financeiramente. Para isso recomendam caminhada, que é o número 2.
1- Vitaminas. Eu tomo o pharmaton com ginseng, não tem nenhum efeito colateral e faz a diferença. Há vários no mercado. Procurem saber se não engorda, se diabéticos podem tomar, enfim, as precauções necessárias.
Espero que tenham gostado da minha "tradução às avessas" e se tiver quaisquer textos que queiram que eu traduza, me avisem, ok? Vou postar esse texto no blog http://saudefibromialgia.blogspot.com.br/ pois nem todo mundo tem facebook, não é mesmo? Beijos!
quinta-feira, 12 de maio de 2016
“Tenho fibromialgia e não tenho vergonha disso!”
“Tenho
fibromialgia e não tenho vergonha disso!”
Hoje, 12 de maio é o dia mundial
da conscientização sobre a fibromialgia. Alguns perguntam sobre a importância
desta data. Há a definição de saúde, o corpo físico que não precisa de remédios
segundo a medicina ocidental. Mas existem muitas doenças invisíveis, que só se
vê quando a pessoa está muito mal; e a fibromialgia é uma delas.
Como é difícil descobrir que
aquele conjunto de dores no corpo e mal estar generalizado tem o nome clínico
de fibromialgia, síndrome do cansaço crônico, com reconhecimento pelo número
CID 79.1 (já até decorei, mas quem quiser conferir: http://www.medicinanet.com.br/cid10/8063/m797_fibromialgia.htm).
A medicina ocidental a varejo que trata as pessoas em massa não enxerga essa
síndrome. Mas a medicina oriental, conhecida também pela sigla MTC (Medicina
Tradicional Chinesa - https://pt.wikipedia.org/wiki/Medicina_tradicional_chinesa)
é atualmente uma das melhores soluções para uma qualidade de vida, visto que a
fibromialgia - ainda- não tem cura.
Gostaria muito de escrever esse
texto nessa linha dos parágrafos acima. Como uma jornalista, uma professora. Mas
não escrevo com a alma vazia. Escrevo sobre a imensa dificuldade de falar
abertamente: “Tenho fibromialgia e não tenho vergonha disso!” Cada um tem a sua
estória para contar, eis a minha:
Consegui me formar na faculdade e
até trabalhar. Sempre soube que não tinha disposição física como as outras
pessoas, mas atribuía à falta de exercícios físicos desde sempre. Nem pic-esconde
e queimado escapavam ao meu cansaço. Mas
parece que precisamos perder tudo, para aprendermos a cuidarmos de nós mesmos,
de fazer o que nos agrada, o que agüentamos fazer, e não o que nos é cobrado.
Chorei dois dias inteiros quando
finalmente tive a confirmação da minha suspeita; tinha visto um programa na TV
e tinha quase todos os sintomas elencados pelo entrevistado. No terceiro dia
sequei minhas lágrimas e disse para mim mesma: “QUE BOM QUE AGORA SEI O QUE
TENHO, POIS POSSO TRATAR”.
Mesmo assim, não foi fácil. Sou
“veterana”, tive o diagnóstico em 2004, e só a partir de 2007/8 que a medicina
ocidental se empenhou mais em ganhar dinheiro com aquelas pessoas portadoras de
queixas e reclamações invisíveis aos seus modernos equipamentos de diagnóstico,
molecular, eletronuclear, sem ainda saber que o problema era neuroquímico.
Resultado: a pior sentença que os condenados recebem: o desterro. Pois não há
respostas para a singela pergunta: “QUANDO VOCÊ VAI FICAR BOA”?
Sem essa resposta, muitas pessoas
com fibromialgia simplesmente “somem”; ficam invisíveis, tal como sua síndrome:
as dores são difusas e rotativas em lugares, horários e dias. Geralmente o pior
horário é o da manhã, quando se dorme. Então como passear, ir a casamentos e
festas se você está doente? “Doente não tem horário; e ainda que não seja
transmissível nem mortal, acho melhor ficar em casa, pois ‘pega mal’ sair se
você está de licença médica”. Quem que não tem fibromialgia que nunca ouviu
isso?
Agora, 12 anos depois, nesse dia
12 de maio é meu dia de sair do meu armário, que de Nárnia nada tem. Pós-graduações
inconclusas, promessas não realizadas, planos desfeitos: nada escapa à volúpia da
fibromialgia. Isso não dói. O que realmente dói é a imensa incompreensão e
falta de consideração das pessoas. Só mente que está doente para faltar ao
trabalho, estudo ou qualquer outro compromisso quem tem saúde. Quem tem
qualquer outra disfunção física faz TUDO para dar conta do recado, serviço,
palavra dada. A honra conta muito.
Felizmente encontrei nesse
caminho de reabilitação muscular muitas pessoas. Aprendi muito. Talvez, muitos
pensam a vida seria melhor sem esse conjunto de fatores que nos unem,
obviamente. Mas no meu caso, acredito que tenha me tornado uma pessoa melhor,
mais tolerante com os outros e aos poucos, comigo mesma. A fibromialgia se
impõe em todos os aspectos da vida humana. Cheguei ao ponto de mesmo falar a um
ex-namorado, quando o namoro ficou firme, que eu tinha, e se ele não preferiria
uma mulher “sem problemas”. Na hora, disse que não. Ao correr dos meses, não
entendia de modo algum que não era “frescura” a minha necessidade maior de
descanso em relação às outras pessoas.
Nem todos estão prontos para
chegar para todos os amigos, vizinhos, colegas de trabalho e de estudo para
“assumir” a fibromialgia. Minha estória serve de exemplo. Não acho que vou ter
nenhum ganho pessoal com a divulgação da minha condição. Meu objetivo maior é
tirar da apatia, tristeza e falta de esperança na vida para aqueles
(im)pacientes que ainda não conheceram os métodos de alívio da MYC: shiatsu, acupuntura,
e principalmente o Tai Chi Chuan, que é oferecido gratuitamente em muitas
praças.
Aos meus amigos pessoais que
ainda não sabiam, peço desculpas por não ter contado antes. Não quis me fazer
de “coitadinha”. Na verdade o período maior de vergonha foi até .... 2013,
quando tive a felicidade de conhecer o grupo de tratamento na UERJ. Não pude
ficar, mas entrei no ano passado, e seis meses já fizeram uma reviravolta
absurda na minha vida e na das amigas que padecem do sofrimento das dores sem
fim. Mas com amizades que te aceitam como você é e sem culpa, a vida se torna tão
melhor, um novo patamar de existência.
Quanto á minha enorme crítica
pessoal à medicina ocidental medicamentosa, há aparelhos que podem tratar os
fibromiálgicos, o tratamento conhecido como estimulação magnética transcraniana:
http://emtufrj.blogspot.com.br/ -
fiz esse blog e geralmente alimento com informações mesmo não sendo da área
biomédica.
Fiz o canal no youtube “Bom dia
Fibromialgia”, me assustei MUITO com a minha própria cara, mas ERA MAIS
IMPORTANTE VENCER MEU EGO DE ME EXPOR PARA LEVAR ALGUM ÂNIMO PARA ESSE HORÁRIO
TÃO INGRATO. Equem me conhece sabe como prezo a palavra ÂNIMO.
Infelizmente não estou
trabalhando. Como na época que estive de licença médica, não pude ser útil à
sociedade. Tento dentro dos meus limites me esforçar ao máximo – sim , aquilo
que tanto criticam muitas vezes é o meu máximo – estou sempre estudando pois
minha antiga médica da ABBR disse que seria melhor para mim ser professora. E digo
a todos que padecem da fibromialgia que o melhor emprego é aquele em que você se
sente confortável, dentro dos seus dons e habilidades!!!
Que esse texto possa ser útil aos
que lerem, portadores, familiares, amigos.
Estou à disposição para toda e
quaisquer dúvidas.
Abraços cordiais,
Ana Marta Soares Vasconcellos
Instagram: @anamartavasconcellos
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Fibromialgia não é frescura
Dói aqui, dói ali. Alguns momentos mais, outros menos. Quem sofre de fibromialgia sabe do que estou falando. Muitos não entendem como é possível sentir dor sem ter nenhuma doença detectada por exames laboratoriais. Para pessoas com pouca informação ou intolerantes, esta dor tem outro nome: frescura.
Não é frescura acordar no meio da noite porque não suporta as dores nos tornozelos. Nem chorar por sentir um fogo queimando nos punhos. Nem tão pouco se desesperar algumas vezes, por achar que a dor nunca vai acabar. Não é frescura mesmo não aguentar levantar um simples copo com apenas uma das mãos, quando as dores estão intensas.
A doença não mata, mas traz sofrimento. Até agora os cientistas não descobriram a cura, mas sabemos que existem formas de amenizar as dores. Algumas pessoas tomam medicação forte. Melhora, mas no meu caso, prefiro as dores por todo o corpo, que passar o dia inteiro com a sensação de estar drogada.
Optei por caminhadas diárias. Além de aliviar as dores, faz bem para corpo e mente. A preguiça muitas vezes impede o exercício, mas a lembrança das dores intensas me motiva à luta diária pelo bem-estar. Agradeço quando chove. A umidade parece estar ao meu lado no combate à fibromialgia. O problema é antes de chover, que a dor parece insuportável.
Bastam minhas dores físicas. Não preciso de torturas psicológicas. Também dói muito quando as pessoas lançam olhares duvidosos. Ou ainda pior, quando querem discutir sobre o que não conhecem. Antes de ser insensível com uma pessoa que sofre desta doença, busque informações.
Fonte: https://borboletasonline.wordpress.com/2010/11/01/fibromialgia-nao-e-frescura/
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